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Quatro mitos sobre tecnologia e Educação que devem acabar em 2016

Por Claudio Sassaki

Olá, professor!
 

Imagino que, como muitas pessoas, você tenha estabelecido algumas metas para este novo ano. Entre as minhas está a de continuar trabalhando para ajudar gestores escolares e educadores como você a melhorar a Educação do nosso país. Minha contribuição é por meio da tecnologia: acredito que, para promovermos uma formação de qualidade em larga escala e baixo custo, alinhada com as necessidades do aluno do século 21 e acessível para todos, é fundamental inovar e aproveitar as possibilidades que os recursos tecnológicos oferecem.

Para encorajar mais pessoas a abraçarem esse mesmo objetivo, decidi começar o ano desfazendo alguns mitos. Alguns professores encaram a inovação com desconfiança, e isso é compreensível. Todo tipo de mudança tem um quê de assustador, ainda mais quando impacta algo que existe da mesma forma há tanto tempo. Mas é possível que muito dessa desconfiança esteja fundamentada em ideias errôneas do que realmente está em jogo quando falamos de tecnologias educacionais. Aponto a seguir algumas delas – que podem estar presentes, em alguma medida, mesmo entre aqueles que defendem a inovação.

1. A tecnologia vai substituir o trabalho do professor
A tecnologia de fato tem extinguido muitas profissões, especialmente em fábricas e no campo. Mas o trabalho de um professor vai muito além de corrigir trabalhos e dar notas. Uma máquina nunca substituirá a sensibilidade, criatividade, capacidade de inspirar e de se conectar com os alunos. Quando falamos de tecnologias educacionais, estamos pensando em ferramentas que auxiliarão o trabalho do professor, livrando-o de tarefas burocráticas, por exemplo, e permitindo a ele ter tempo e subsídios para compreender melhor seus alunos,  planejar aulas mais eficazes e ajudar no desenvolvimento de competências socioemocionais dos alunos.

2. Os dados vindos de recursos tecnológicos educacionais vão servir para avaliar o professor
Um aparelho de ressonância magnética pode fornecer informações tanto para ajudar a definir o tratamento adequado de um paciente quanto para mostrar se esse tratamento foi efetivo ou não. Esses dados não são usados para avaliar se um médico é bom ou ruim – para isso, nada é melhor do que a observação direta do trabalho, de como ele trata os pacientes. Com os “megadados” ou Big Data provindos de tecnologias educacionais é parecido. Os dados são um instrumento, e não um fim. Ao fornecer constantemente informações sobre domínio de temas e engajamento de uma turma, eles permitem entender melhor como os alunos aprendem, quais métodos e materiais são mais efetivos e como se pode pensar em atividades personalizadas para manter todos motivados, independentemente do nível de conhecimento do tema.

3. Colocar computadores ou softwares educacionais na escola vai garantir a melhoria no aprendizado dos alunos
A tecnologia pode melhorar o processo de ensino e aprendizagem de diversas formas, mas não é, em si mesma, a cura para os problemas da Educação. Mesmo as melhores ferramentas são ineficientes se não forem utilizadas de maneira adequada. É fundamental que a escola estabeleça objetivos e métodos claros para as tecnologias que decidir adotar, e também que promova a capacitação dos professores e lhes coloque à disposição um suporte técnico que possa resolver rapidamente eventuais problemas.

4. “Sou professor há muito tempo. Nunca vou conseguir me adaptar à tecnologia.”
Apesar de as novas gerações terem mais afinidade com a tecnologia, isso não quer dizer que não seja possível para os professores mais veteranos aprender a lidar com ela. Veja a história de uma professora chamada Valyncia O. Hawkins, de Washignton, nos Estados Unidos. De acordo com o site The Hechinger Report, ela decidiu, após 20 anos de profissão, estudar as possibilidades que a tecnologia lhe oferecia. O resultado? “Hoje, ela não mais fica em pé diante de uma sala durante uma aula inteira. Ela desenvolveu um novo estilo de ensinar que envolve a tecnologia e a instrução para pequenos grupos. Ferramentas online, a maioria delas gratuitas, ajudam-na a customizar as lições para os estudantes.” A história toda (em inglês) está aqui. Além disso, uma pesquisa feita pela Universidade Walden em 2009 com mais de 1.000 professores do Ensino Básico nos Estados Unidos concluiu que os profissionais veteranos são tão propensos quanto os mais novos a usar a tecnologia para apoiar o ensino. “Os mais jovens podem usá-la com mais frequência na vida pessoal, mas quando se trata do uso na sala de aula, eles não parecem ter nenhuma vantagem sobre os mais velhos”, diz o estudo. O importante é estar disposto a tentar coisas novas, ser persistente e não ter medo de pedir ajuda – e para isso não há idade.

Espero que, neste ano que começa, possamos ter discussões bastante ricas para ampliar nosso entendimento sobre as inúmeras possibilidades que a tecnologia provê para a Educação. Como sempre, sinta-se à vontade para compartilhar sua opinião na seção de comentários.

Fonte: Nova Escola

 
 
 
   
 
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