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Quando é preciso rever a prática pedagógica

Eduarda Diniz Mayrink e Leninha Ruiz

Ensinar e aprender são duas atividades distintas. Pode-se ensinar sem que alguém aprenda o que quer que seja e pode-se aprender sem que haja alguém a ensinar. Na sala de aula, temos o professor, que deve transmitir conhecimento, e temos os alunos, que devem compreender aquilo. No entanto, a realidade tem mostrado que, em muitas turmas, a maioria não consegue o mínimo que supostamente deveria aprender. E isso gera inquietações em todos, docentes, pais, coordenadores e equipe gestora.

Na semana passada, o meu foco de reflexão foi a dificuldade de aprendizagem causada por problemas cognitivos ou emocionais (clique aqui para ler), mas hoje gostaria de me aprofundar um pouco mais nas questões que envolvem as práticas pedagógicas.

Nos encontros pedagógicos com os professores, seja de forma coletiva ou individual, é comum ouvir queixas, seja como desabafo, seja para tirar de si a responsabilidade pela não aprendizagem de alguns estudantes.  São expressões como: “Este aluno é preguiçoso e desatento”; “Muito lento para copiar e escrever atividades que fazem parte do cotidiano”; “Demora a fazer uma avaliação”; “Não consegue interpretar o problema proposto”; “É desinteressado, indisciplinado e fica voando o tempo todo”; “Não responde nada com nada nas avaliações”; “Eu já fiz de tudo”. Essas e outras falas, geralmente, ocorrem em torno de uma discussão gerada por duas visões: a que coloca o estudante na posição de “não consegue ou não quer aprender” e a que atribui aos responsáveis a culpa por “não se interessar pelos filhos e não comparecer à escola”.

Sabemos que os alunos têm ritmos distintos. Há vezes, porém, que não é apenas uma questão de tempo, mas de formas diferentes de compreensão e construção do conhecimento. Por isso, há situações em que é preciso repensar as práticas pedagógicas em busca daquela mais adequada para o perfil das crianças ou dos jovens que apresentam dificuldades.

Mas nem sempre mudar a prática de um docente é fácil. Cabe ao coordenador ajudá-lo a investigar o que de fato impede a compreensão do conteúdo pelos alunos. E, juntos, pensar em estratégias diferenciadas. A decisão pode ser, por exemplo, por atuar sobre as situações de ensino programadas, realizar diagnósticos de aprendizagens, oferecer e organizar grupos de apoio, planejar com mais intencionalidade as atividades, organizar um currículo diferenciado ou investir na interação entre pares na sala de aula, entre outras possibilidades. A questão é oferecer o suporte necessário para que as crianças ou os jovens avancem conforme o esperado. Esse investimento precisa ser realizado em paralelo a um processo de formação dos professores, que inclua referências de boas práticas pedagógicas para ampliar o repertório desses profissionais.

É, portanto, um longo caminho a ser percorrido, que requer tempo, estudo e muita parceria entre professores e coordenadores.

E, você, como pensa essa questão? Compartilhe!

Abraços,

Eduarda

Fonte: Gente e Gestão

 
 
 
   
 
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