Por Iana Chan

Olá, educadores!

Acho que todo educador concorda que uma boa aula, daquelas que fazem os alunos aprenderem mesmo, não exige tecnologias de última geração, certo?

Ao mesmo tempo, sabemos que o uso de computador, celular e outros dispositivos pode impactar beneficamente a aprendizagem por despertarem o interesse da turma, facilitar o acesso à informação e a inúmeros recursos digitais educacionais. E, apesar de reforçarmos a todo momento que a tecnologia sozinha não faz milagre, o fato é que a questão da infraestrutura ainda é um desafio para muitas escolas públicas brasileiras, principalmente no Norte e no Nordeste.

Deem uma olhada nesses gráficos da pesquisa TIC Educação 2013. Eles mostram a porcentagem de escolas que possuem internet sem fio – que facilita a aplicação de atividades digitais em sala de aula – e dados sobre a velocidade da conexão, necessária para acessar conteúdos mais pesados, como vídeos:

Crédito: Tic Educação 2013

Crédito: Tic Educação 2013

Por esses números dá para ver que o acesso a uma conexão de alta velocidade ainda não é realidade em todas as escolas brasileiras. É preciso garantir ao professor a possibilidade de escolher se ele quer utilizar os recursos tecnológicos ou não, de acordo com os objetivos traçados no planejamento. Hoje, porém, muitos sequer podem cogitar desenvolver atividades que envolvam acesso à internet por falta de computadores ou de conexão mínima.

Pensando nisso, o movimento Internet na Escola vai pressionar o Governo Federal a assinar um compromisso formal para que seja oferecida internet rápida, de pelo menos 10 MB, em todas as escolas públicas até 2016. Para isso, a sociedade é chamada a enviar uma mensagem para a presidente Dilma Rousseff, o que pode ser feito pelo site da iniciativa.

Como medir a velocidade?

Um dos gráficos acima apontou que 32% dos entrevistados não souberam dizer qual era a velocidade da conexão. E você, sabe como é na sua escola? No site da mobilização, é possível testar a conectividade, selecionando o estado, a cidade e o CEP da instituição. Clique aqui para fazer o teste.

Fonte: Revista Escola